terça-feira, 31 de março de 2009

Os relacionamentos virtuais e os líderes empresariais

Eu recebi um e-mail do publicitário candango Pablo Bueno que julgo interessante compartilhar:

Vi este post do blog updateordie e ele trás uma idéia muito interessante de como estamos lidando com os relacionamentos virtuais e de como estes hábitos podem ajudar ou atrapalhar a tarefa de líderes empresariais.
Segue...

Na sua coluna do Wall Street Jornal, Gary Hamel coloca as 12 características relacionadas ao trabalho, que a geração que cresce se relacionando através de redes sociais online, o que ele chama de Geração F (Geração Facebook), irá exigir das organizações. Hamel está em uma cruzada para descobrir as práticas de gestão necessárias para esse novo mundo, mais democrático. No b-blog da HSM você encontrará diversos posts relacionados a esse assunto.

As 12 características dos nativos digitais, relacionadas ao trabalho:

1- Todas as ideias competem no mesmo patamar.

As ideias na web são seguidas e não impostas, ganham tração de acordo com o seu mérito e não por poderes políticos ou por serem patrocinadas.

2- Contribuição conta mais do que a credencial

Quando você coloca um vídeo no You Tube ninguém pergunta se você fez curso de cinema. Na web não importa sua posição, currículo ou título acadêmico, importa o conteúdo e criatividade.

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3- Hierarquias são naturais, não impostas

Em um fórum de discussão aqueles que contribuem com as respostas mais resolutivas e inteligêntes ganham mais respeito de seus colegas. A hierarquia nasce de baixo para cima.

4- Líderes servem, não presidem

Não existe poder formal, o papel do “líder online” é servir a comunidade.

5- As tarefas são escolhidas, não impostas.

As pessoas que escolhem escrever em um blog, trabalhar em um projeto open-source ou participar de fóruns de discução, o fazem por escolha própria.

6- Grupos se auto definem e se auto organizam

Podemos nos relacionar e acompanhar somente aquelas pessoas e/ou empresas que escolhemos. Sabe aqueles “colegas” de trabalho que você precisa conviver diariamente em reuniões ou projetos? Na web isso não existe.

7- Recursos são atraídos, não alocados

Online, o esforço humano é atraído por projetos que façam sentido para o indivíduo. Os recursos não são alocados de maneira política e hierárquica. A web, é uma economia de mercado onde milhões de pessoas escolhem como e aonde irão gastar o seu tempo e atenção.

8- O poder vem através do compartilhamento de informação, não da mentalidade de escassez.

Para ganhar influência e status online, você precisará doar seu conteúdo e conhecimento.

9- As opiniões se acumulam e as decisões são julgadas pelos seus colegas

A sabedoria das multidões chega ao seu ápice no universo online. As ideias ganham seguidores e esse movimento pode causar disruptura em instituições offline.

10- Os usuários podem vetar muitas das políticas decididas.

Você pode ter criado e desenvolvido a comunidade online, mas os usuários é que são os donos.

11- As recompensas intrinsecas possuem mais valor

Dinheiro é ótimo mas não deixe de levar em conta o reconhecimento e prazer de construção de algo que faça sentido para as pessoas.

12- Hackers são heróis

As comunidades online tendem a seguir aqueles que possuem uma visão anti-autoritária e transgressora.

Hamel argumenta que essas características estão no DNA social da Geração F, mas não são encontradas no DNA de gestão das empresas presentes na Fortune 500. Existem muitos “garotos (as)” procurando emprego agora mas poucos se sentirão bem na “terra do cubículo”. Faz sentido.

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