quinta-feira, 16 de abril de 2009

A Nintendo na escola

A Nintendo irá lançar um serviço, no Japão, que permitirá que professores transmitam conteúdos, atividades, avaliações, mapas, entre outros arquivos de seus computadores, diretamente para o Nintendo DS dos estudantes.
O vídeo game tem grande potencial pedagógico, permitindo que o usuário receba conteúdos on-line, como demo de jogos, através da sua porta WI-FI.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Uma busca mais eficiente

Todos nós, professores, alunos e afins vivemos correndo para dar conta de nossas múltiplas tarefas. Temos que pesquisar, nos informar, conhecer novas idéias, discutir, interagir, colocar em prática nossos projetos, estudar o encaminhamento dos projetos, e assim vai. Haja tempo pra cumprir tudo que planejamos!
Não se pode negar que a internet se tornou uma arma poderosíssima no trabalho de pesquisa. Segundo Paulo Vaz, a internet cresce exponencialmente e com ela cresce o número de pessoas que dela participam, a massa de informações disponíveis e a multiplicidade de conexões entre os diversos pontos ou nós que a compõem. Cresce, assim, a probalidade de que a informação, a pessoas, o grupo ou o objeto de nosso interesse alí se encontre. Contudo, cresce também a dificuldade de saber onde eles estão e quais caminhos nos levam mais rapidamente a eles (...).
O vídeo abaixo oferece algumas dicas para se ir direto ao assunto e encontrar o ponto certo do que se procura. Algumas dicas já são velhas conhecidas, mas outras são desconhecidas para a maioria dos usuários da internet. Portanto, vamos aproveitá-las.


Para ler o trabalho de Paulo Vaz, Mediação e Tecnologia:

http://migre.me/1mGk

domingo, 5 de abril de 2009

A web 2.0 na educação

Este vídeo é interessante para os professores que se interessam por usar a web 2.0 na educação:
WEB 2 0 na Educação WEB 2 0 na Educação Milena Apresentação electrónica sobre web 2.0

Uma ótima ferramenta para professores de História

A revista Veja lançou o site Veja na História que simula reportagens que teriam sido feitas no calor do acontecimento histórico. Ao navegar pela crise de 1929, por exemplo, pode-se encontrar várias notícias relacionadas ao fato, desde o anúncio do crash da bolsa até a situação da produção cafeeira brasileira nesse período.
O interessante é que pode-se encontrar entrevistas, fotos, notícias relacionadas, ou seja, um material valoroso para o professor de História.

sábado, 4 de abril de 2009

O planejamento pedagógico

A questão-problema deve estar presente em todos os momentos do processo de conhecimento. Ao iniciar um conteúdo como, por exemplo a Revolução Francesa, espera-se que o professor instigue o aluno a um questionamento inicial. Nesse momento, o aluno é encorajado a expor idéias que serão comprovadas ou refutadas posteriormente.

Esse processo permite que o aluno acione a imaginação para solucionar os problemas que se apresentam, possibilitando a reconstrução do conhecimento pela própria ação desse aluno de buscar respostas.

O próximo passo é o levantamento de informações que gera o aumento do conhecimento sobre o tema pesquisado e treina olhar do aluno para a observação científica. Nesse momento, é importante que se dê atenção aos novos conceitos que aparecerem, o que exige que o professor tenha se preparado, conhecendo profundamente o objeto de pesquisa.

Todas as etapas do processo de aprendizagem devem ser devidamente registradas para que o aluno tenha a possibilidade de refletir sobre as suas hipóteses iniciais. Ao verificar se é possível comprovar ou não sua hipótese inicial, o aluno poderá prosseguir em duas opções de ação. Se as dúvidas permanecerem, recomenda-se que a turma seja incentivada a continuar pesquisando através de livros, internet, entrevista com um especialista etc. Caso a pesquisa gere novas dúvidas, pode ser interessante outro projeto de estudo que suscite novas buscas por novos conceitos.

Esse procedimento deve ser realizado através de uma seqüência didática bem articulada que contenha objetivos, conteúdos, séries alvo, desenvolvimento em etapas e avaliação. O planejamento prévio é o grande segredo de qualquer atividade pedagógica. Quando avaliamos riscos, pesquisamos sobre o tema, projetamos resultados, planejamos as etapas etc., temos maiores de chances de sucesso nos nossos propósitos.

Leia mais:

Chartier e o texto

A edição de março da revista Nova Escola trouxe, na seção pensadores, o historiador francês Roger Chartier, discutindo os significados sociais dados aos textos pelo autor e pelo leitor. Chartier é bastante conhecido por seus estudos sobre a trajetória de leitura e da escrita como práticas sociais.

De acordo com Chartier, uma só obra possibilita variadas possibilidades de interpretação, variando em relação ao suporte, da época e da comunidade em que circula. O autor concentrou-se nos estudos sobre as práticas culturais em torno dos livros, da leitura e da escrita ao longo da história. Ele discute a revolução gerada pela transição da leitura do rolo do papel (em que você necessita usar as duas mãos para manusear o rolo) para o códice (que se apresenta como volume encadernado, com páginas e capítulos, o que permite liberar as mãos para anotações no decorrer da leitura) e, agora, a introdução do suporte eletrônico (em que todos os tipos de obras já escritos podem ser acessados em variados formatos).

Em uma entrevista ao JB online Chartier responde sobre as principais mudanças trazidas pelo computador da seguinte forma: “São três: a leitura descontínua, a leitura hipertextual e a leitura tematizada. Na tela do computador, a prática de leitura se organiza geralmente a partir de temas. Os textos eletrônicos são consultados mais como banco de dados do que como obra. Com isso, há uma tendência à fragmentação, porque perde-se a referência à obra completa, como início, meio e fim. Outra coisa interessante desse suporte é o hipertexto, que oferece a oportunidade para o leitor de romper com a ordem seqüencial do texto impresso e praticar uma leitura particular, que continuamente introduz textos dentro de outros textos. Com isso, a leitura de um texto de história, por exemplo, pode transformar-se totalmente. O leitor pode consultar documentos digitalizados, conferindo as notas do autor com as próprias fontes”. Portanto, segundo o autor, essa foi a mais radical das transformações na técnica de produção e reprodução de texto e na forma como são disponibilizados.